Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo comemora 5 anos e vira referência mundial

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Desde que o Brasil admitiu a existência de trabalho escravo tomou para si a luz dos holofotes. Durante anos foi alvo de críticas internacionais, e hoje, apesar de muitos problemas, já é referência mundial no combate do trabalho escravo, começando com a criação dos grupos móveis de fiscalização e de projetos como o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.

Criado há cinco anos e fruto de uma parceria entre 4 entidades (Organização Internacional do Trabalho, Instituto Ethos, Observatório Social e Repórter Brasil), o Pacto Nacional está pronto para servir de modelo para outros países que enfrentam o mesmo problema. Ele representa uma ótima alternativa para atingir o bolso do empregador escravagista. Todas as empresas signatárias do Pacto se comprometem a cortar os fornecedores que entram na lista suja do trabalho escravo, e muitas vão além, ajudando a divulgar a causa.

Para comemorar a data, um evento em São Paulo reuniu todos os colaboradores e signatários do Pacto, além de presenças ilustres como a de Caroline O´Reilly, coordenadora do Programa de Ação Especial de Combate ao Trabalho Forçado da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra (Suíça) e da ativista Katie Ford, que se pronunciou pela ONG norte-americana Free The Slaves, ambas elogiaram o projeto.

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Algumas empresas mostraram projetos e práticas que fizeram para colaborar com a causa. Este é o caso do Walmart que recolheu 250.000 assinaturas em suas lojas para a aprovação da (PEC) 438/2001, que prevê o confisco de terras de escravagistas. A empresa também promoveu encontros com fornecedores da cadeia da pecuária bovina para convite à adesão, sensibilizando e conscientizando parceiros e fornecedores sobre o tema.

Já a Viena Siderúrgica S/A criou o projeto VienaEducar, onde através de um processo de alfabetização contextualizada para jovens e adultos, em temas como direitos do cidadão, combate ao trabalho escravo e preservação do meio ambiente transformam os alunos em agentes multiplicadores de combate e prevenção.

Algumas indústrias ainda relutam em assinar o pacto, mas aquelas que assinaram e começaram a divulgar já percebem o ganho em imagem de marca para com as comunidades e o consumidor, além de integrar e sensibilizar seus parceiros e funcionários em uma causa em prol dos direitos humanos.

Para incetivar a adesão de novas empresas, o Pacto Nacional ganhou uma logomarca totalmente nova, criada pela agência Sagarana Comunicação com o objetivo de deixá-la mais leve e atraente, buscando o lado positivo do pacto, diferente do anterior que mostrava mãos acorrentadas.

Lucas Pacífico, sócio-diretor da Sagarana Comunicação e responsável pela logomarca comentou um pouco sobre ela: “A  posição dos braços seguiu tal formato geométrico visando elucidar integridade como o pacto tende a ser, forças iguais compactuando, ou seja, equilíbrio na “cadeia”. Por isso, justificam-se também as linhas em paralelo, que é o que dá a força para a logomarca. Aprofundando um pouco no conceito, reparem que as mãos seguram os pulsos, o que antes eram “correntes”.”

A agência também foi responsável pela criação da identidade visual de todo o evento, dando um start para a nova campanha que vem a seguir, com o objetivo de aumentar o número de signatários do Pacto.

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No blog da Repórter Brasil você pode encontrar informações mais detalhadas do seminário, basta acessar o endereço http://reporterbrasil.org.br/seminario/

Twitter: @pacto_nacional

Hashtag: #trabalhoescravo

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